Manter o espaço de armazenamento OneDrive

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A Microsoft anunciou recentemente que iria reduzir a oferta de armazenamento gratuito ao OneDrive.

Aqueles utilizadores mais antigos do serviço online de armazenamento (do tempo SkyDrive) que tiveram acesso a 25GB, ou os mais recentes que tiveram acesso a 7GB, viram a oferta OneDrive ser reduzida para 5GB.

Existe, no entanto, uma forma simples de manter o espaço de armazenamento inicial (incluindo o do bónus dos 15GB da câmara fotográfica), evitando assim esta redução: inscrever-se no programa de bónus do OneDrive.

Os passos são:

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Não é conhecida a data até quando esta oferta se encontra disponível, por isso a minha recomendação é que utilizem o quanto antes e a divulguem.

Esta alteração do espaço de armazenamento afeta apenas quem utilizam o serviço de forma gratuita. Os utilizadores OneDrive com subscrições Office 365 ou os utilizadores que optaram por adquirir armazenamento adicional não serão afetados por esta alteração.

 

Recursos adicionais

Publicação oficial com as alterações ao OneDrive:

https://blog.onedrive.com/onedrive_changes/

Página oficial do OneDrive em Português:

https://onedrive.live.com/about/pt-pt/

 

Consultório: Surface 3 e o mistério do “Ligado, sem carregar”

 

Definições de energia

Recentemente deparei-me com um Microsoft Surface 3 que apresentava um comportamento curioso: “mesmo deixando o dispositivo ligado à corrente durante a noite, no dia seguinte o nível de bateria não estava nos 100%, será que a bateria está avariada?”.

O objetivo deste artigo é partilhar um conjunto de dicas para despistar este tipo de problemas e uma forma de contornar o problema da fiabilidade do carregamento da bateria no Surface 3.

A minha primeira reação foi “culpar” a bateria e tentar encontrar evidências que a mesma estava, apesar do equipamento ser recente, com algum defeito. Comecei por correr o diagnóstico de energia do Windows e analisar os resultados.

powercfg -energy

Como se pode ver pela imagem abaixo a bateria não apresenta valores “estranhos” pelo que não poderá ser da bateria.

Relatório do teste de energia

Pensei em seguida tratar-se de um problema com as definições do modelo de poupança de energia ativo. Estive a bisbilhotar todas as definições e nenhuma delas me pareceu ser a causadora do problema. Optei por aplicar um outro plano de energia e deixar a carregar durante a noite.

No dia seguinte, efeito idêntico: A bateria não tinha carregado.

Que raios?!? Poderá ser algum ficheiro de sistema do Windows que esteja corrompido? Executei uma verificação usando o SFC

sfc /scannow

Uma vez mais não foi detetado qualquer problema… Ora se não é problema dos ficheiros de sistema poderá ser do driver. A partir do Gestor de Dispositivos verifiquei não havia problema aparente, mas mesmo assim eliminei o controlador e reinstalei-o. Liguei o computador à corrente e o resultado foi o mesmo.

Driver que controla a energia

O próximo passo foi suspeitar de alguma atualização automática do Windows que tivesse introduzido este comportamento incorreto. Uma rápida análise às últimas atualizações aplicadas voltaram a mostrar-se infrutíferas.

Desliguei o Surface, liguei-o à corrente para tirar da equação o driver e o sistema operativo e deixei-o a carregar durante umas horas. Quando o voltei a ligar o nível da energia não tinha aumentado… voltei à estaca zero.

Numa última tentativa decidi efetuar uma pesquisa na Internet para ver se existiam outros utilizadores a queixarem-se de situação idêntica e eis que encontrei encontrei logo um artigo com o título “Surface 3 Is Plugged In But Not Charging”.

De uma forma resumida o artigo explica uma série de experiência efetuadas que levaram a uma conclusão no mínimo curiosa: a ordem com que se liga o carregador ao Surface tem efeito no carregamento ou não da bateria! Tipicamente os utilizadores têm o carregador de equipamento ligado à energia e quando precisam de carregar o equipamento limitam-se a ligar o cabo ao computador. O estudo realizado mostra que se invertermos esta lógica, ou seja, se primeiro ligar o cabo ao Surface e só depois o carregador à energia, o Surface carrega 100% das vezes.

Mistério resolvido.

Microsoft MVP Showcase 2015

MVP Logo

1 Dia, 25 Experts, 14 Talks Técnicas e muito Networking

Evento organizado por Microsoft MVPs de Portugal no 22 de Abril 2015 nas instalações da Microsoft Portugal

 

O Microsoft MVP Showcase é um evento organizado pelos Microsoft MVPs de Portugal com o objetivo de dar a conhecer o programa Microsoft MVP, quem são os MVPs em Portugal e quais as suas áreas de expertise.

Neste evento os MVP vão apresentar um conjunto de sessões, com base na sua área de especialidade, com as últimas novidades e tendências das várias plataformas que vão ser apresentadas. Iremos também promover o contacto com os participantes durante todo o evento. Vamos ter os intervalos onde podem vir falar connosco na zona “Ask the experts” para nos conhecerem e para nos colocarem as vossas questões.

Este evento é gratuito, não percas o teu lugar e regista-te aqui!

Recursos adicionais:

Página oficial:

http://msmvppt.github.io/

Hashtags do evento:

#mvppt
#showcase15

Guia para utilizadores do Windows XP

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O suporte ao Windows XP termina oficialmente dia 8 de abril de 2014, ou seja, após esta data não serão mais disponibilizadas a partir do Windows Update atualizações.

Este fim de vida, à muito anunciado, tem causado bastante polémica, suscitado dúvidas e até gerado mitos.

Neste artigo vou explicar o significado do fim de vida de um produto Microsoft, abordar as implicações para o negócio em manter o Windows XP no ativo; descrever algumas das preocupações do ponto de vista de segurança e conselhos para quem tem de manter este sistema operativo no ativo após 8 de abril.

 

Ciclo de vida de um produto Microsoft

Todos os produtos têm um período de vida durante a qual o fabricante garante todo o suporte em caso de falha ou avaria. No dicionário da Microsoft, fim de vida de um produto, corresponde ao período após o qual a Microsoft deixa de ter de garantir, entre outras coisas, correções de anomalias ou problemas de segurança, isto porque já existe pelo menos uma versão superior.

No que respeita a software empresarial  (caso dos sistemas operativos), a Microsoft garante no mínimo 10 anos de suporte: 5 anos de suporte base a contar desde o lançamento do produto, mais 5 anos após o fim do suporte base a contar da data de disponibilização do produto sucessor.

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Diferença entre suporte base e extensão de suporte

Imagem 1: Principais diferenças entre suporte base e extensão de suporte

 

O Windows XP foi lançado em 2001, logo o suporte base terminaria em 2006, no entanto porque o Service Pack 3 foi lançado em 2007, o suporte base terminou efetivamente em 2009. Somando 5 a 2009 obtêm-se 2014. Após esta data, apenas os clientes com contratos especiais terão acesso a correções de segurança ou de produto.

 

 

Implicações para o negócio

Basear um negócio ou um processo de negócio num produto sem suporte é um risco. Pode significar perder uma certificação por uso de software não conforme ou então em caso de falha ficar com o negócio parado.

As empresas que se enquadrem neste cenário devem o quanto antes por em marcha um processo de modernização. Este tipo de processos deveria ser uma preocupação constante das empresas que se querem manter competitivas e que querem dotar os seus colaboradores com ferramentas modernas e adequadas aos desafios modernos.

Um sistema operativo moderno, como o Windows 8, é mais barato de manter do que a versão antiga, como o Windows XP, o que se traduz  numa redução de custos para o negócio. Um sistema operativo recente trás também outras capacidades e caraterísticas que ajudam a melhorar o negócio tornando-o mais rápido e/ou mais fácil.

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Imagem 2 – Fim do suporte base e alargado dos sistemas operativos Windows XP, Windows Vista, Windows 7 e Windows 8

 

 

Implicações de segurança

Um sistema operativo presente em mais de 400 milhões de computadores sem qualquer tipo de correção de possíveis futuras falhas de segurança torna-se num atrativo irresistível para aqueles que  vivem no lado escuro.

Alguns especialistas de segurança proclamam que após esta data estas máquinas serão tomadas por piratas para roubo de informação ou usadas para perpetrarem atos ilícitos.

Pessoalmente acredito que não vai ocorrer nenhum cataclismo, no entanto considero que a vida dos piratas está bastante facilitada, pois entre outras técnicas, poderão simplesmente analisar as correções feitas por exemplo Windows 7 e recriar a mesma falha no Windows XP.

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Imagem 3 – Taxa de infeção por sistema operativo até ao quarto trimestre de 2012

 

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Imagem 4 – Mecanismos de segurança presentes no IE8 (versão máxima suportada no Windows XP SP3)  e no IE10 (Windows 8)

 

 

Guia de sobrevivência

 

Dica #1 – Usar utilizadores não administradores

A esmagadora maioria das ameaças de segurança poderiam ser evitadas se os utilizadores tivessem contas normais em vez de administração. Uma conta normal não tem tipicamente privilégios de sistema suficientes para infetar ou danificar o sistema.

 

Dica #2 – Remover do sistema tudo o que não se usa

Este é o momento ideal para verificar no painel de controlo se tem alguma aplicação que já não usa e desinstala-la. Quanto menos aplicações tiver instaladas menor é a superfície de ataque, e por consequência menor o risco de infeção.

 

Dica #3 – Mudar de navegador de internet

Após dia 8, uma eventual falha de segurança no Internet Explore (IE)não será corrigida. Usar um navegador de Internet como o Firefox ou Chrome é uma boa medida uma vez que estes fabricantes vão continuar a suportar e a corrigir eventuais falhas de segurança.

 

Dica #4 – Instalar um antivírus diferente do Microsoft Security Essentials

Apesar das assinaturas de vírus continuarem a serem distribuídas durante mais algum tempo para os utilizadores do Microsoft Security Essentials, o motor do antivírus não vai ser mais atualizado, por isso é uma medida importante instalar um antivírus. Tendo em conta as circunstâncias recomendo um antivírus pago em vez de uma versão gratuita.

 

Dica #5 –Desconectar o computador de toda e qualquer rede

Ao isolar o computador do mundo, as questões de segurança deixam de ser preocupação, isto porque um dos vetores mais usados nas infeções transitam na rede.

 

 

Dúvidas e mitos

 

É verdade que a Microsoft não vai mais disponibilizar atualizações para o Windows XP… nem mesmo se for muito muito importante?

Sim é verdade. Dia 8 será mesmo o último dia que o Windows XP receberá atualizações.

 

Vou ser avisado de alguma forma que o ciclo de vida do meu XP terminou?

Sim. O Windows Update irá enviar uma caixa de diálogo com uma notificação de final de suporte. A notificação irá apresentar o texto indicado na imagem abaixo.

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Imagem 5 – Notificação de fim de suporte que vai ser apresentada mensalmente ao utilizadores do Windows Update

 

A Microsoft vai continuar a disponibilizar atualizações para o meu Office mesmo que esteja instalado num Windows XP?

Sim. As atualizações e correções de outros produtos, desde que não estejam relacionadas com o sistema operativo, continuaram a ser distribuídas e suportadas.

Após dia 8 o Windows XP vai deixar de funcionar

Não. O Windows XP vai continuar a operar da mesma forma e com a mesma eficiência.

 

É verdade que o Windows Server 2003 termina também o ciclo de vida?

Não. O Windows Server 2003 vê o seu suporte extendido terminado em julho de 2015.

 

 

Recursos adicionais:

Ciclo de Vida do Suporte Microsoft

https://support.microsoft.com/lifecycle/?ln=pt-pt

Notificação de extinção do Windows XP:

https://www.microsoft.com/pt-pt/windows/business/retiring-xp.aspx

Fim do suporte do Windows XP:

http://www.microsoft.com/enterprise/pt-pt/xp-eos.aspx#fbid=bjBspUe2znX

Guia de atualização do Windows XP para Windows 8:

http://windows.microsoft.com/pt-pt/windows-8/upgrade-from-windows-vista-xp-tutorial

Cyber threats to Windows XP and guidance for Small Businesses and Individual Consumers:

http://blogs.technet.com/b/security/archive/2014/03/24/cyber-threats-to-windows-xp-and-guidance-for-small-businesses-and-individual-consumers.aspx

 

Podcast em Português

10web

10web podcast

 

Subscrever e acompanhar regularmente podcasts é claramente uma das formas mais simples e eficazes de nos mantermos atualizados.

Recentemente encontrei um podcast português (com sotaque do norte) onde de forma aberta e descontraída se fala sobre tecnologias: 10web.

 

10web, lê-se dez web ou desenvolvimento web e é um podcast sobre estas coisas do desenvolvimento para a web.

Com um olho no WordPress, outro nas Redes Sociais e um pezinho no CSS mas principalmente com vontade de falar com profissionais portugueses desta área.

No dia 31 de março vai ficar disponivel o 3º programa, desta vez com Nuno Morgadinho da Widgilabs onde, entre outras coisas, se fala sobre como é lançar e manter um tema wordpress.

Nos episódios anteriores falou-se com Francisco Tomé Costa (http://10web.pt/convidados/francisco-tome-costa/), empreendedor com diferentes projetos, tendo abordado questões relativas ao desenvolvimento dos seus projetos Tymr e Chique.

Já falaram também com André Luís (http://10web.pt/convidados/andreluis/), Front-end engineer e especialista em usabilidade, essencialmente sobre webdesign.

O 10web é, para já, um projeto mensal, onde todos os meses irão falar com alguém sobre as diferentes vertentes do desenvolvimento web, desde design a programação passando pelo negócio.

Este projeto é realizado por Ricardo Correia e Vitor Silva.

 

Recursos adicionais:

Página principal do 10web:

http://10web.pt

Artigo de 2010 com mais sugestões de podcasts:

https://ojmoura.wordpress.com/2010/06/14/podcast/

Podem enviar sugestões ou comentários diretamente para os autores do 10web através dos endereços rfvcorreia(arroba)gmail.com ou vitorsilva.com(arroba)gmail.com

 

Consultório: Ao aceder uma biblioteca surge a mensagem “Documents.library-ms deixou de funcionar”

Ao tentar aceder a uma biblioteca corrompida é apresentada a seguinte mensagem de erro:

“Documents.library-ms deixou de funcionar” (“Documents.library-ms não está mais funcionando” em Português do Brasil ou “Documents.library-ms is no longer working” em Inglês)

Figura 1 – Mensagem de erro Documents.library-ms num Windows 7

Uma vez que uma biblioteca não é mais do que um apontador para uma ou mais localizações, a solução passa por eliminar as bibliotecas e recriar novamente as mesmas.

Os passos em detalhe são os seguintes:

1 – No explorador do Windows, clicar com o botão direito do rato na biblioteca “Documentos” que se encontra no painel de navegação (lado esquerdo da janela) e escolher a opção de contexto “Eliminar” conforme figura 2

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Figura 2 – Opção de contexto para eliminar uma biblioteca no Windows 8.1

2 – Repetir o passo anterior para todas as bibliotecas do Windows (tipicamente “Documentos”, “Imagens”, “Músicas”, “Podcasts”, “Vídeos”)

3 – Uma vez eliminadas todas as bibliotecas, clicar com o botão direito do rato em “Bibliotecas” e escolher a opção de contexto “Restaurar bibliotecas predefinidas” conforme figura 3

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Figura 3 – Opção de contexto no Windows 8.1 para Restaurar bibliotecas predefinidas

4 – Se no painel de navegação não estiverem a ser apresentadas as bibliotecas, deverá aceder ao friso “Ver”, expandir a lista “Painel de navegação” e escolher a opção “Mostrar bibliotecas”

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Figura 4 – Configurar o painel de navegação para apresentar as bibliotecas

Recursos adicionais:

Artigo técnico “Opening a Library in Windows Explorer gives error that it is no longer working”: http://support.microsoft.com/kb/2895090

Página dedicada à funcionalidade “Bibliotecas”: http://windows.microsoft.com/pt-pt/windows7/products/features/libraries

Arranque Seguro e UEFI

Unifed Extensible Firmware Interface (UEFI) ou em Português, Interface Unificada de Firmware Extensível, é uma especificação desenhada para substituir o subsistema BIOS (Basic Input Output System) que se encontra presente em todos os computadores. A BIOS é uma peça essencial para coisas tão elementares como instalar um sistema operativo quando ainda não existe nenhum SO instalado.
A necessidade de evolução da BIOS nasceu, tal como quase tudo na indústria, de limitações da plataforma anterior, como por exemplo o limite de endereçamento direto de memória, o aspeto gráfico ou questões de atualização. Esta evolução começou a materializar-se no início do século mas foi só a partir do lançamento do Windows 8, quando a Microsoft indexou a obtenção do logotipo de certificação a uma funcionalidade designada de “Arranque Seguro” (ou “Secure Boot” em Inglês) que se começou a falar sobre UEFI.

Neste artigo vou explicar o que é o Arranque Seguro e como é que o mesmo funciona.

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Imagem 1 – Arquitetura integridade da plataforma Windows 8

Arranque Seguro (Safe Boot)

O Arranque Seguro foi desenvolvido para impedir malware de se infiltrar na máquina antes do próprio sistema operativo iniciar a sequência de arranque. Se um malware for capaz de se carregar antes do sistema operativo arrancar, o mesmo passa a ter a capacidade de contornar e evitar qualquer medida de segurança e ao mesmo tempo tornar-se invisível (recomendo leitura do artigo Rootkits).

O processo de Arranque Seguro segue o princípio das assinaturas onde apenas o software assinado e aprovado pode ser executado. Se uma peça de software, seja ela sistema operativo, ROMs ou firmware, não se encontrar assinada e aprovada a execução da mesma é recusada.

A primeira peça a ser assinada e autorizada é o Gestor de Arranque do Windows que desta forma impede a partir daquele momento a execução de qualquer outro software antes dele que não se encontre devidamente assinado e autorizado.

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Imagem 2 – Percurso de arranque com a BIOS no modo Legado

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Imagem 3 – Percurso de Arranque Seguro com via UEFI

Modo de funcionamento

Internamente o UEFI está dividido em três áreas: Uma que contém a lista de signatários e assinaturas das aplicações autorizadas, conhecida por “db”, uma outra área com o oposto, ou seja, com a lista de signatários não confiáveis ou revogados e aplicações não autorizadas, conhecida por “dbx”, e por último uma área que é usada para atualizar a lista de assinaturas autorizadas e revogadas, conhecida por “KEK”.

Depois de o computador ser ligado, as bases de dados de assinaturas são comparadas com a chave de plataforma. Se o firmware não for confiável, o firmware UEFI tem de iniciar o processo de recuperação específico do fabricante para restaurar um firmware confiável. Se houver um problema com o Gestor de Arranque do Windows, o firmware tentará usar uma cópia de segurança do Gestor de Arranque do Windows. Se isto também falhar, o firmware tem de iniciar o processo de remediação específico do fabricante. Após o início da execução do Gestor de Arranque do Windows, se houver um problema com os controladores ou com o núcleo NTOS, é carregado o Ambiente de Recuperação do Windows (Windows RE), para que seja possível recuperar a imagem destes controladores ou do núcleo. Em seguida, o Windows carrega o software antimalware. Finalmente, o Windows carrega os outros controladores do núcleo e inicializa os processos em modo de utilizador.

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Imagem 4 – Bases de dados de segurança para os certificados

Aspetos negativos do Arranque Seguro

Uma das questões levantadas por esta implementação está relacionada com o facto de uma vez o Windows 8 instalado na máquina apenas versões futuras do sistema operativo Windows poderão ser instaladas. Se tentar numa máquina com UEFI/Windows 8 instalar um Linux vai verificar que o mesmo não é possível porque o arranque do boot loader do Linux não vai ser autorizado a arrancar.

Da mesma forma que é possível impedir outros boot loaders de arrancarem é possível instrumentar o arranque seguro para por exemplo impedir a instalação do Windows Server numa máquina que tenha sido vendida com o propósito de correr apenas o Windows 8.

Para aumentar o grau de complexidade deste tema podemos ainda adicionar os seguintes factos:

  • Para se poder gerar chaves válidas, o boot loader precisa ser assinado por uma CA de confiança… este processo é simples numa empresa que produza código fechado mas difícil de se conseguir com código aberto como é o caso do Linux.
  • A maior parte dos fabricantes não incluíram nas placas mães a funcionalidade de desligar o Arranque Seguro fazendo com que seja na maior parte dos casos um processo irreversível.

Como determinar se o Windows está arrancar em modo BIOS ou UEFI

Existem diversas técnicas para determinar que modo uma instalação do Windows está a usar para arrancar. Abaixo listo apenas dois desses métodos.

Método #1

1. Executar o comando “msinfo32”

2. Na janela “Informações de sistema” o valor do campo “Modo de BIOS” indica o modo de arranque do Windows

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Imagem 6 – Janela Informações de Sistema mostrando que a BIOS se encontra em modo Legado

Método #2

1. Executar o comando “notepad C:\Windows\Panther\setupact.log”

2. No Bloco de Notas pesquisar por “Detected boot environment”

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Imagem 7 – Entrada do ficheiro setupact.log mostrando que a BIOS se encontra em modo Legado

Consultório: Após atualizar para o Windows 8.1 aparece a marca de água a dizer que o Secure Boot (Inicialização Segura) não se encontra configurado corretamente

Na maior parte dos casos a forma de ultrapassar esta situação passa por desligar na BIOS o modo legado (legacy mode) da mesma e ativar o Secure Boot. Se a BIOS não apresentar esta opção o primeiro passo a fazer é procurar no sítio do fabricante se existem atualizações de firmware para a BIOS que possam ser aplicadas ao sistema, caso existam, devem aplicar-se, caso contrário pode aplicar-se a correção descrita no artigo “Actualização remove a marca d’água “O Windows 8.1 SecureBoot não está configurado correctamente” no ponto 8.1 do Windows e Windows Server R2 de 2012”.

Em alternativa à aplicação da correção, pode desativar-se o LUA (Limited User Account) no registry, reiniciar o computador, verificar que a marca d’água já não aparece e voltar a ativar o LUA. Para efetuar esta operação deve alterar-se o valor da chave EnableLUA de 1 (ativo) para 0 (desativo) que se encontra em:

HKEY_LOCAL_MACHINE\SOFTWARE\Microsoft\Windows\CurrentVersion\Policies\System

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Chave do registo para ativar o LUA

Recursos adicionais:

Artigo sobre Rootkits: https://ojmoura.wordpress.com/2011/06/13/rootkits/

Informação sobre “UEFI Secure Booting”: http://mjg59.dreamwidth.org/5552.html

Artigo da equipa Windows sobre “Protecting the pre-OS environment with UEFI”: http://blogs.msdn.com/b/b8/archive/2011/09/22/protecting-the-pre-os-environment-with-uefi.aspx

Artigo da equipa Windows sobre “Reengineering the Windows boot experience”: http://blogs.msdn.com/b/b8/archive/2011/09/20/reengineering-the-windows-boot-experience.aspx

Página sobre o processo de certificação de hardware Windows: http://msdn.microsoft.com/en-us/windows/hardware/gg463010

Informações sobre UEFI no Wikipedia: http://en.wikipedia.org/wiki/UEFI

Artigo técnico com a correção para remover a marca d’agua SecureBoot: http://support.microsoft.com/kb/2902864/pt-pt

Antivírus no Windows 8 e Windows 8.1

Todas as edições do Windows 8 e do Windows 8.1  trazem de base um antivírus/antimalware: o Windows Defender.

Windows Defender no Windows 8

A última vez que a Microsoft optou pela estratégia de distribuir um antivírus juntamente com o sistema operativo foi no MS-DOS 6.0 com a inclusão do MSAV (Microsoft Anti-Virus) que era uma versão adaptada do CPAV (Central Point Anti-Virus).

No Windows 8.x a Microsoft pegou na solução antivírus/antimalware Microsoft Security Essentials e alterou o nome para Windows Defender.

Esta alteração provocou alguma confusão nos utilizadores finais porque o Windows Defender foi introduzido na altura do Windows Vista/7 e apenas desempenhava o papel de antimalware (tal como cheguei a descrever no artigo “Qual a diferença entre o Microsoft Security Essentials e o Windows Defender?“) e agora no Windows 8.x tem todas as funcionalidades do Microsoft Security Essentials.

Para confundir ainda mais, a Microsoft manteve o Microsoft Security Essentials ativo e disponível para as versões anteriores do Windows, ou seja, para o Windows XP, Windows Vista e Windows 7.

Em termos de funcionalidades o Windows Defender no Windows 8.x tem todas as funcionalidades do Microsoft Security Essentials. Em termos de aspeto gráfico única diferença relevante a apontar é o nome da aplicação :).

Recursos adicionais:

Página oficial do Microsoft Security Essentials:

http://windows.microsoft.com/pt-pt/windows/security-essentials-all-versions

Informação sobre proteção do PC (Windows Defender e Windows SmartScreen):

http://windows.microsoft.com/pt-pt/windows-8/windows-defender#1TC=t1

História do Windows Defender:

http://en.wikipedia.org/wiki/Windows_Defender

Análise ao rato Mousetrapper Advance

No que respeita a ergonomia, costumo dividir os ratos em duas categorias: os ratos que se dizem ergonómicos mas não o são, e os verdadeiramente ergonómicos. O Mousetrapper pertence à categoria dos ratos verdadeiramente ergonómicos. O Mousetrapper possui ainda outra caraterística: desafia a definição clássica de rato pois a sua aparência está longe de ser de passar despercebida.

Visão geral do Mousetrapper Avdanced

Neste artigo vou analisar em detalhe o rato Mousetrapper Advanced da empresa sueca Mousetrapper Nordic.

Introdução

A primeira coisa que salta à vista no Mousetrapper é o posicionamento do mesmo: situa-se entre o teclado e o utilizador, ao contrário dos ratos convencionais que ficam à direita ou à esquerda do teclado. Ao posicionar o rato nesta zona deixa de ser necessário fazer o movimento de esticar o braço para movimentar o ponteiro do rato, diminuindo o esforço da mão, antebraço, braço e pescoço.

O Mousetrapper tem o comprimento de um teclado convencional, fazendo com que não seja necessário espaço adicional para acomodar o dispositivo. Aproveitando-se do tamanho generoso e localização do mesmo, o Mousetrapper é constituído por duas zonas almofadadas à direita e à esquerda do bloco central, que criam uma zona neutra de repouso muito confortável que apoiam e suportam a zona do pulso, mantêm as mãos numa posição natural e permitindo as mesmas operar com o teclado.

Mousetrapper Avdanced junto de um teclado

Bloco central

O bloco central do Mousetrapper tem um aspeto idêntico ao do touchpad dos computadores portáteis com a diferença que se move. Pode parecer um pormenor mínimo mas esta diferença torna o Mousetrapper mais natural que os touchpads convencionais. Por exemplo, num touchpad o simples alternar entre dedos faz mover o ponteiro do rato o que faz com que normalmente só se use um dedo e os restantes tenham de estar numa posição recolhida por forma a não criar alterações de movimento. No caso do bloco central do Mousetrapper o ponteiro só se move com o movimento físico e explícito dos dedos. Dada a natureza do movimento torna-se intuitivo mover o ponteiro do rato com qualquer dedo ou dedos, inclusive com os dedos da mão menos habitual, tudo isto sem perder precisão.

Bloco central do Mousetrapper Advanced

O bloco central é coberto por uma espécie de tecido flexível (tecnicamente é Poly Jersey) com umas estrias horizontais sobrelevadas feitas de um material que impede que o dedo escorregue. Por debaixo do tecido encontra-se um mecanismo que transforma o bloco inteiro numa zona de ação, ou seja, uma espécie de botão de rato com dimensão do bloco. A força necessária para despoletar o clique é ligeira e precisa. O pressionar nesta zona é acompanhado por um efeito sonoro mecânico que garante a rápida percepção do utilizador final de que uma ação foi despoletada.

Ao movimentar o bloco para um dos lados e ao chegar ao limite da zona de ação percebe-se que é possível reposicionar o dedo e continuar a efetuar o movimento no mesmo sentido porque o tecido acompanha. Ao fim de alguns movimentos descobre-se que existe um limite máximo de distância percorrida horizontalmente e que verticalmente esse movimento é infinito como se de um rolo se tratasse.

O lado direito do bloco possui uma zona destinada a zona de deslocamento. Mantendo pressão no bloco e efetuar movimento para cima ou para baixo (zona assinalada com “Scroll”) faz com que um documento ou página web se desloque para cima ou para baixo mantendo o ponteiro do rato imóvel.

Em torno do bloco estão presentes 5 botões feitos de material agradável ao toque. O pressionar nestes botões não é acompanhado de nenhum som mecânico. Os 5 botões vêm pré-programados de fábrica com determinadas funções mas podem ser reprogramados.

Zonas de repouso

O Mousetrapper possui duas zonas de apoio, uma de cada lado do bloco. Estas zonas são almofadadas e revestidas de um material acetinado e poroso que facilita a desinfeção. As almofadas são por isso laváveis e têm uma duração de vida bastante alargada, cerca de 70 lavagens.

Zona esquerda de repouso do Mousetrapper Advanced

A zona da direita é sensivelmente 2,5 vezes maior do que a esquerda. Os apoios são confortáveis e ao fim de um dia intenso de trabalho não provocam qualquer incómodo nas mãos e/ou pulsos.Zona de repouso direita do Mousetrapper Advanced

Base

Por debaixo do Mousetrapper encontra-se uma base desdobrável do tamanho total do rato que tem as funções de anti-deslizante quando dobrada por debaixo do rato e agregadora do teclado quando aberta (pois apoia parte considerável do teclado). Para além disso permite elevar ou diminuir a altura do Mousetrapper.

Base do Mousetrapper Advanced

Tabela de altura

Altura frontal: 15 mm (base dobrada)
Altura traseira: 24 mm (base dobrada)
Altura frontal 14 mm (base desdobrada)
Altura traseira: 20 mm (base desdobrada)

Bloco e botões programáveis

Todos os botões são programáveis, significa isto que o botão que faz o clique direito do rato, pode fazer o clique esquerdo, pode lançar uma aplicação ou pode ainda colar um texto. Tudo depende daquilo que o utilizador programar.

A aplicação que permite reprogramar o Mousetrapper está disponível no sítio principal mousetrapper.se sob o nome MT Keys. A aplicação é gratuita e funciona com qualquer rato Mousetrapper que suporte teclas reprogramáveis. A aplicação é tem menos de 1MB na versão Windows e não tem qualquer impacto na performance do computador. Está disponível nas plataformas Windows e MacOS.

Aplicação MT Keys

O interface do MT Keys é simples e intuitivo e está disponível nos idiomas inglês e sueco.

A aplicação MT Keys suporta perfis o que significa que se podem criar diversas combinações de funções dos botões de acordo com a aplicação ou ambiente de trabalho. Por exemplo num hipotético perfil “web” os botões inferiores podem ser programados para avançar ou retroceder nas páginas internet e num perfil “documentos” os mesmo botões podem desempenhar as funções de copiar e colar.

Conteúdo da caixa

O Mousetrapper Advance vem acompanhado de um guia rápido de instruções em diversos idiomas dos quais não consta o português e um cabo USB para ligar o rato ao computador.

Guia rápido de instruções e cabo USB de ligação

Especificações técnicas

O Mousetrapper é um rato de 5 botões USB 1.1  do tipo Plug&Play que se apresenta ao sistema operativo como um HID (Human Interface Device) fazendo com a sua instalação seja simples e fiável uma vez que não requer controlador específico. Do lado do Windows basta que o sistema operativo suporte USB.

A resolução é de 800 pontos por polegada (DPI), suporta funções de deslocamento automático, botões reprogramáveis, apoio de pulsos e um bloco central rolante.

O Mousetrapper pesa 860 gramas (incluí embalagem), tem 470 mm de comprimento e 110 mm de profundidade. Só está disponível na cor preta e cinza (ver imagens deste artigo).

No que respeita a garantia, tem uma cobertura de 2 anos.

 

 

Recursos adicionais:

Página oficial do rato Mousetrapper:

Mousetrapper

Artigo sobre ergonomia, computadores e lesões por esforço repetitivo:

Ergonomia e computadores

Oporto BizTalk Innovation Day

 

Oporto BizTalk Innovation Day é um evento de um dia focado exclusivamente em Microsoft BizTalk Server e tópicos relacionados. Irá ocorrer no dia 14 de Março de 2013 na Ribeira do Porto (Casa do Infante) e contará com a presença de 5 oradores internacionais, todos eles MVP’s de BizTalk, e abordará diferentes temas como: administração e monitorização, BizTalk Server 2013, novos adaptadores, optimização de performance, integração on-permise ou na Cloud entre outros.

Este evento vem na sequência de outros que têm sido realizados em várias grandes cidades europeias desde Fevereiro 2011: Amsterdão (Holanda), Milão (Itália), e Stavanger (Noruega) O último evento aconteceu em Londres e foi um enorme sucesso! Com lotação esgotada, contou com a presença de 130 participantes de 16 países diferentes.

 

Audiência:

Este evento é destinado a todas as pessoas interessadas em BizTalk Server ou integração com diferentes perfis: programadores, administradores e arquitectos. Há algo para todos!

  • BizTalk Server 2013: Cloud based adapters: Uma introdução aos novos adaptadores disponíveis com o BizTalk Server 2013 que são direccionados para a integração com a Cloud.
  • BizTalk assessment and architecture review, strategies, methods and troubleshooting: extensa conversa de como resolver problemas reais que normalmente poderão acontecer na plataforma BizTalk Server (apresentação de cenários reais) e sobre a importância de criar uma boa documentação.
  • How to be Proactivity in BizTalk: Esta apresentação irá abordar temas com contadores, base de dados, boas práticas e a importância de ser pró-activo para manter a estabilidade e alta disponibilidade que o BizTalk Server oferece.
  • BizTalk Mapping Patterns and best practices: introdução a alguns dos problemas comuns de mapeamento e soluções e boas práticas no desenvolvimento de mapas.
  • Assim como a introdução ao novo padrão na monitorização e gestão da plataforma BizTalk Serve: BizTalk360

 

Um evento para todos os profissionais e empresas que utilizam o BizTalk Server e interessados ​​no campo da integração, tanto na nuvem privada ou pública que definitivamente não deve perder. Junte-se a cinco dos mais ativos MVPs (Microsoft Most Valuable Professionals) na comunidade de BizTalk Server para um espetacular no Porto!

Reserve já o seu lugar em http://obid.devscope.net/.

 

 

Recursos adicionais:

Blogues dos orados do evento:

Sandro Pereira http://sandroaspbiztalkblog.wordpress.com

Steef-Jan Wiggers http://soa-thoughts.blogspot.pt/

Nino Crudele http://ninocrudele.me/

Saravana Kumar http://blogs.biztalk360.com/

Tord Glad Nordahl http://biztalkadmin.com/

Analise ao rato HandShoe Mouse

 

A marca holandesa Hippus é a criadora de um rato “que se ajusta como uma luva” e está determinada em oferecer “o melhor rato ergonómico do mundo”: O HandShoe Mouse.

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Neste artigo vou analisar em detalhe o rato sem fios HandShoe Mouse Black BlueTrack and Light Click e partilhar convosco as descobertas e experiências que tive com este dispositivo nas últimas semanas.

 

Introdução

O HandShoe Mouse é o resultado de uma série de estudos científicos, análises realizadas em diferentes universidades e ensaios reais com pessoas que sofrem de lesões por esforço repetitivo.

Ao contrário de algumas marcas que alegam basear os seus produtos em estudos científicos e depois não os especificam ou não disponibilizam os mesmos, a Hippus merece nota máxima no que respeita a este ponto, pois no seu portal é possível encontrar informação detalhada sobre todos os estudos realizados, investigadores envolvidos e até os próprios resultados dos estudos.

Com toda esta informação torna-se simples compreender porque é que as lesões por esforço repetitivo ocorrem, porque é que o HandShoe Mouse tem este formato e em que medida o uso deste rato previne lesões ou tão simplesmente permite que pessoas que sofram de LER (RSI em inglês) possam voltar a usar o rato.

 

Primeiro impacto

As primeiras duas coisas que saltam à vista são o tamanho e o formato: Este dispositivo é maior que qualquer outro rato normal porque em vez de apoiar apenas a palma da mão apoia a mão e o pulso por completo; No que respeita ao formato, o corpo do rato permite manter a membrana do braço numa posição relaxada e ao mesmo tempo apoiar totalmente a mão e os dedos.

Ainda sobre o tamanho, saliento que o HandShoe Mouse está disponível em 3 tamanhos diferentes: pequeno, médio e grande. A escolha do tamanho está diretamente relacionada com o tamanho da mão.

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Ao usar-se pela primeira vez o rato nota-se de imediato uma estranheza reconfortante, isto é, sente-se que não se está perante um rato comum e ao mesmo tempo sente-se um conforto instantâneo! Compreende-se de imediato o nome do rato (“HandShoe” em holandês significa “Luva”).

O conforto provocado pelo HandShoe Mouse está relacionado com as seguintes alterações no manuseio do rato:

  • Toda a mão deixa de estar contato com a mesa;
  • O pulso fica apoiado na base do rato;
  • Deixa de ser necessário agarrar o rato;
  • Deixa de ser necessário pairar os dedos indicador e médio sobre os botões;
  • O braço encontra-se numa posição relaxada.

A construção do rato é sólida e não se nota qualquer desleixo no design ou materiais usados . Estes são também fatores que contribuem para o conforto global.

 

Modelos para todos os gostos

O HandShoe Mouse tem modelos para destros e esquerdinos, em três tamanhos diferentes e nas variantes com e sem fio.

Para se determinar o tamanho do rato deve medir-se a distância que vai desde a ponta do dedo anelar até ao pulso e depois escolher de acordo com a tabela que se encontra na página do HandShoe Mouse.

 

No que respeita à opção com ou sem fios, a decisão depende apenas da preferência do utilizador final uma vez a tecnologia de rastreamento usada é a mesma.

Nenhum modelo dispõe de botões laterais operáveis pelo polegar, porque segundo estudos realizados pela Hippus, o uso excessivo do polegar pode provocar lesões.

Todos os modelos do HandShoe Mouse dispõe de um ajustamento de peso, onde é possível remover contrapesos que aligeiram o peso total do rato permitindo assim um diminuir a força necessária para mover o mesmo.

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Especificações técnicas

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O rato sem fios HandShoe Mouse Black BlueTrack Light Click é um rato ótico de dois botões e roda de deslocamento, que também funciona como um terceiro botão.

A resolução de rastreamento é de 1500 pontos por polegada e é feita com recurso à tecnologia BlueTrack, significa isto que tem imensa precisão e consegue operar em quase todo o tipo de superfícies.

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A ligação do rato sem fios é feita com recurso a uma antena receptora de tamanho mínimo que tem um alcance de cerca de 10 metros. O rato já vem emparelhado com a antena.

 

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A bateria é de iões de lítio com uma autonomia anunciada de 4 semanas e 2 anos de tempo de vida. O carregamento da bateria é efetuado por um cabo USB que se liga ao computador. O tempo de carregamento total da bateria é de sensivelmente 3 horas e é possível continuar a operar com o dispositivo enquanto o mesmo se encontra a carregar. O rato tem um modo de poupança de energia que o desliga sempre que não é detetada qualquer interação com o mesmo durante um período prolongado de tempo. Para retirar o rato deste modo de poupança, basta pressionar numa das teclas. Quando o nível de energia armazenada na pilha é baixo, acende-se uma luz vermelha avisadora na zona da roda de deslocamento.

O HandShoe Mouse é um dispositivo Plug&Play que se apresenta ao sistema operativo como um HID (Human Interface Device) fazendo com a sua instalação seja simples e fiável uma vez que não requer controlador específico. Por isso, quanto a sistemas operativos, funciona com Windows, Linux, Unix e Mac OS.

 

Conteúdo da caixa

O HandShoe Mouse Black BlueTrack Light Click vem acompanhado de:

  • Bolsa de proteção/transporte
  • Cabo USB para recarregar a bateria
  • Mini antena USB
  • Manual de instruções
  • Guia de instalação rápida

 

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Recursos adicionais:

Página do HandShoe Mouse:

http://www.handshoemouse.com/

Artigo sobre ergonomia, computadores e lesões por esforço repetitivo:

https://ojmoura.wordpress.com/2013/01/27/ergonomia-e-computadores/

Ergonomia e computadores

 

Trabalha com computadores? E no final do dia de trabalho sente um ligeiro desconforto na mão, pulso, braço ou ombro? Ou então, costuma acordar com as mãos ou braços dormentes? Pois bem, estes podem ser os sintomas iniciais de uma lesão por esforço repetitivo.

Na Wikipedia pode ler-se que “Lesão por Esforço Repetitivo ou LER (em inglês Repetitive Strain Injury) são lesões nos sistemas músculo-esquelético e nervoso causadas por tarefas repetitivas, esforços vigorosos, vibrações, compressão mecânica (pressionando contra superfícies duras) ou posições desagradáveis por longos períodos. É um tipo de Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho (DORT)….”

Estas lesões têm tipicamente tratamento, mas o objetivo deste artigo não é falar sobre a cura mas sim prevenção, ou seja, o que podemos fazer como utilizadores de computadores para evitar lesões.

 

Ergonomia!

Ergonomia é uma das primeiras medidas que se deve tomar com vista a prevenção de LER, ou seja, procurar adaptar o trabalho e/ou os objetos que nos rodeiam, ao nosso corpo por forma a exigir menos dele e/ou o a torna-lo mais eficiente.

Ergonomia é um termo lato que engloba um conjunto de atividades que tendem a adaptar o trabalho ao Homem. De uma perspetiva mais formal, pode ser entendida como o domínio científico e tecnológico interdisciplinar que se ocupa da otimização das condições de trabalho visando de forma integrada, a saúde e o bem estar do trabalhador e o aumento da produtividade.

Para um info-trabalhador os objetos (informáticos) mais comuns e mais relevantes do ponto de vista de impacto são o rato e o teclado. Estes dois dispositivos de entradas são, tipicamente, pouco ou nada ergonómicos, o que significa que o seu manuseio prejudica o nosso corpo, o nosso desempenho e por consequência a nossa saúde.

No caso do teclado, são tipicamente cometidas as seguintes “asneiras”:

  • Pronação, ou seja, voltar as palmas das mãos para baixo
  • Desvio ulnar, ou seja, rotação das mãos em direção ao dedo mindinho
  • Flexão do pulso, ou seja, dobrar a zona do pulso por forma a manter as mãos elevadas
  • Usar um teclado destro quando se é esquerdino

 

Imagem que mostra que não se deve fletir o pulso.

 

No caso do rato, as asneiras mais comuns são:

  • Pronação, ou seja, voltar as palmas das mãos para baixo
  • Flexão do pulso, ou seja, dobrar a zona do pulso por forma a manter as mãos elevadas
  • Manter os dedos indicador e médio numa posição suspensa (tipicamente para não clicar sem querer)
  • Pressionar e arrastar o pulso através de um superfície dura
  • Ter de estender o braço para se conseguir alcançar o rato
  • Ter de exercer uma força constante para agarrar o rato
  • Usar um rato menor que a mão
  • Usar um rato destro quando se é esquerdino

 

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Imagem que mostra a zona de impacto de um rato tradicional

 

Através do uso de teclados e ratos “normais” é impossível corrigir estas “asneiras” pelo que a única solução é usar equipamentos pensados do ponto de vista ergonómicos que sejam mais favoráveis ao nosso corpo.

Mas atenção! Existem equipamentos que se dizer ser ergonómicos que não passam de pura banha da cobra, isto é, baseiam-se em simples palpites ou em mitos urbanos. Por isso, antes de os adquirirem, devem tentar determinar qual foi o estudo científico usado para chegar aquela conclusão e ler o estudo (pelo menos o resumo). Só assim é podemos ter a certeza que estamos a melhorar a condição física.

Os equipamentos verdadeiramente ergonómicos e baseados em factos científicos são mais caros do que os seus congéneres normais, mas se tivermos em conta os custos do tratamento de uma lesão por esforço repetitivo, verificamos que o custo dos mesmos é insignificante.

As doenças inflamatórias causadas por esforços repetitivos já eram conhecidas desde a antiguidade sob outros nomes, como por exemplo, na idade velha, “Doença do Quibes”, que nada mais era que uma tenossinovite.

Algumas das maleitas mais comuns derivadas deste tipo de lesões são:

  • Sinovite
  • Tenossinovite
  • Tendinite
  • Síndrome do Túnel Carpal

 

É importante não esquecer que os seguintes factores são também importantes na prevenção das lesões:

  • Conhecer a cadeira para perceber que tipos de ajuste são possíveis efetuar;
  • Ajustar a altura do suporte da cadeira por forma a ter as costas apoiadas;
  • Os cotovelos devem ficar à mesma altura do tampo da mesa;
  • Alinhar o corpo com o eixo da cadeira, isto é, não sentar torto;
  • A parte de cima do monitor deve ficar alinhada com a altura dos olhos;
  • Colocar o computador de lado para as janelas ou então fechar as cortinas/persianas por forma a reduzir a incidência de luz direta no monitor;
  • Colocar o rato o mais próximo do teclado;
  • Não torcer o corpo enquanto se interage com o computador;
  • O teclado deve estar junto do corpo;
  • Por cada hora de trabalho deve fazer-se uma pequena pausa para aliviar os membros superiores, exercitar os membros inferiores e relaxar os olhos observando objetos a diferentes distâncias;

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Imagem resumo do correto posicionamento

 

Este artigo não pretende substituir qualquer recomendação médica, pelo que, na eventualidade de sentir algum dos sintomas mencionados, deverá procurar ajuda especializada, como por exemplo, consultar o médico de trabalho.

 

 

Recursos adicionais:

Lesões de Esforço Repetitivo:

http://www.lifeclinic.pt/pt-PT/noticias/lesoes_de_esforco_repetitivo__ler_.aspx

http://pt.wikipedia.org/wiki/Les%C3%A3o_por_esfor%C3%A7o_repetitivo

Síndrome do Túnel Carpal:

http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_do_t%C3%BAnel_carpal

Informática Saudável com a Microsoft (informações em inglês):

http://www.microsoft.com/hardware/pt-pt/support/ergonomic-comfort

Como ativar a opção de hibernação no Windows 8

Por omissão a opção de hibernar não se encontra visível no contexto do botão de energia no Windows 8. Um dos motivos por de trás desta caraterística é motivar o uso dos modos suspensão ou suspensão híbrida em detrimento da hibernação, pois estes dois estados apresentam ganhos significativos de performance no retomar do trabalho.

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Imagem com as opções de contexto do botão de energia no Windows 8

 

Neste artigo vou descrever os diversos modos de energia disponíveis no Windows, o seu objetivo e duas formas distintas de dar visibilidade a opção de hibernação.

 

 

O Windows suporta, para além dos estados “Desligado” e “Ligado”, outros 3 estados de energia: Suspensão, Hibernação e Suspensão híbrida.

 

Suspensão

A suspensão é um estado de poupança de energia, que permite que um computador retome rapidamente o funcionamento com o consumo máximo quando recomeça a trabalhar. Colocar o computador em estado de suspensão é como fazer pausa num leitor de DVD; o computador interrompe imediatamente o que está a fazer, e fica pronto a recomeçar quando o utilizador pretender recomeçar a trabalhar.

 

Hibernação

A hibernação é um estado de poupança de energia concebido principalmente para computadores portáteis. Enquanto a suspensão coloca o trabalho e as definições na memória e consome uma pequena quantidade de energia, a hibernação coloca os programas e documentos abertos no disco rígido e, em seguida, desliga o computador. De todos os estados de poupança de energia que o Windows utiliza, a hibernação é o que consome menos energia. Num computador portátil, deve utilizar-se a hibernação quando se sabe que não se vai utilizar o computador portátil durante um período prolongado de tempo e que não se tem a oportunidade de carregar a bateria durante esse período de tempo.

 

Suspensão Híbrida

A Suspensão híbrida foi concebida principalmente para computadores de secretária. A suspensão híbrida é uma combinação de suspensão e hibernação. Ela coloca todos os documentos abertos e programas na memória e no disco rígido e, em seguida, coloca o computador num estado de baixo consumo para poder retomar o trabalho rapidamente. Assim, se ocorrer uma falha de energia, o Windows pode restaurar o trabalho a partir do disco rígido. Quando a suspensão híbrida está ativada, o colocar o computador em suspensão automática coloca automaticamente o computador em suspensão híbrida. Normalmente, a suspensão híbrida está ativada por omissão nos computadores de secretária.

 

 

Como colocar a opção de hibernação disponível para seleção no menu de energia do Windows 8?

Os passos para disponibilizar a opção de hibernação são os seguintes:

  • Pressionar a combinação de teclas [WIN]+W e escrever “Opções de Energia”
  • No ecrã de definições de energia clicar em “Escolher o que fazem os botões de ligar/desligar”

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  • No ecrã “Definições do sistema” clicar em “Alterar definições que estão atualmente indisponíveis”

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4. Ativar a opção “Hibernar” que se encontra na seção “Definições de encerramento”

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5. Clicar em “Guardar alterações”

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Agora ao clicar no botão de energia a opção “Hibernar” encontra-se disponível

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Aspeto das opções de contexto do botão de energia no Windows 8 após ativação da hibernação

Como criar um atalho colocar o computador no estado de hibernação?

É possível criar um atalho que se fixe no ambiente clássico ou no ambiente moderno que despolete o processo de hibernação do computador. Os passos são os seguintes:

  • No ambiente de trabalho clicar com o botão direito do rato e escolher a opção de contexto “Novo” | “Atalho”
  • Na janela “Criar atalho” escrever “Shutdow /h” e clicar em “Seguinte”
  • No campo “Escreva um nome para este atalho” especificar um nome intuitivo como por exemplo “Hibernar” e clicar em “Concluir”

Agora ao efetuar um duplo clique no atalho o computador vai entrar automaticamente no estado de hibernação.

O Sérgio Martinho criou e partilhou um vídeo (http://120segundos.net/videos/v/239) com estes passos no 120 Segundos

 

 

Recursos adicionais:

Perguntas frequentes sobre suspensão e hibernação:

http://windows.microsoft.com/pt-PT/windows7/Sleep-and-hibernation-frequently-asked-questions

Página principal do projeto 120 Segundos:

http://120segundos.net

Como iniciar duas sessões de Skype na mesma máquina

Com o advento do fim do Messenger (aplicação e serviço) e com a Microsoft a querer que o Skype seja a plataforma de mensagens instantâneas por excelência a ser usada pelos utilizadores domésticos e empresariais (para comunicações fora da firewall), torna-se comum que um indivíduo possua mais do que uma identidade no Skype: tipicamente uma conta Skype para os amigos e família e uma outra conta exclusiva a fins profissionais.

Por omissão o Skype só permite identificar-mo-nos com uma conta de cada vez, ou seja, se entrarmos com a conta “profissional” só vemos os contatos agregados a essa conta e se entrarmos com a conta “pessoal” só vemos, como seria de esperar, os contatos pessoais.

Neste artigo vou explicar, passo-a-passo, como é que se pode ter duas instâncias de Skype iniciadas no mesmo computador mas com contas diferentes.

 

Objetivo: Criar um atalho para a aplicação Skype

1 – Clicar com o botão direito do rato no ambiente de trabalho e escolher a opção de contexto “Novo” | “Atalho”

2 – Na janela “Atalho” clicar em “Procurar…”

3 – Na janela “Procurar Ficheiros ou Pastas” indicar a localização do executável Skype.exe (tipicamente o caminho é “C:\Program Files (x86)\Skype\Phone”)

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4 – Clicar em “Seguinte”

5 – No ecrã “Que nome deseja atribuir ao atalho” escrever “Skype – Profissional”

6 – Clicar em “Concluir”

Neste momento acabamos de criar um atalho para o Skype com o nome “Skype Profissional”

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Objetivo: Criar uma cópia do atalho Skype

1 – Clicar com o botão direito do rato no atalho criado e escolher a opção de contexto “Copiar”

2 – Clicar com o botão direito do rato no ambiente de trabalho e escolher a opção de contexto “Colar”

3 – Clicar com o botão direito do rato no atalho acabado de criar e escolher a opção de contexto “Mudar o nome”

4 – Alterar o texto para “Skype – Pessoal”

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Objetivo: Adicionar o parâmetro “/Secondary” ao atalho do Skype Pessoal

1 – Clicar com o botão direito do rato no atalho “Skype – Pessoal” e escolher a opção de contexto “Propriedades”

2 – Na janela “Propriedade de Skype – Pessoal” adicionar no final do texto que se encontra no campo “Destino” o parâmetro “/Secondary”

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("C:\Program Files (x86)\Skype\Phone\Skype.exe" /Secondary)

3 – Clicar em “OK” para gravar as alterações

 

Objetivo: Validar as configurações

1 – Efetuar um duplo clique em “Skype – Profissional” e especificar as credenciais da conta profissional

2 – Efetuar um duplo clique em “Skype – Pessoal” e especificar as credenciais da conta pessoal

 

E já está: duas instâncias de Skype com credenciais diferentes!

 

duas instâncias skype

 

Recursos adicionais:

Página oficial do Skype

http://www.skype.com/intl/pt/home

Código de conduta SkyDrive

Recentemente tive conhecimento de uma pessoa cuja conta SkyDrive foi bloqueada por suspeita de violação do código de conduta. Confesso que quando aderi ao serviço li os termos e condições na diagonal, por isso achei que este era o momento ideal o ler atentamente e verificar se estaria a violar o código de conduta.

Neste artigo vou evidenciar alguns dos termos de código de conduta para estarmos todos cientes do mesmo bem como ligações úteis que devemos usar quando uma situação desta ocorrer.

 

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  • Os serviços destinam-se a indivíduos com idade igual ou superior a 13 anos
  • Não é permitido ao Utilizador carregar, publicar, transmitir, transferir, distribuir ou permitir a distribuição de qualquer conteúdo (incluindo textos, imagens, sons, vídeos, dados, informações ou software) ou, de outro modo, utilizar o serviço de qualquer modo que:
  • retrate qualquer tipo de nudez, incluindo nu total ou parcial do corpo humano ou de formas não-humanas como, por exemplo, desenhos animados, elementos artísticos ficcionais ou manga.

  • incite, advogue ou exprima pornografia, obscenidade, vulgaridade, profanação, ódio, intolerância, racismo ou violência gratuita.

  • represente incorrectamente a origem de qualquer conteúdo que o Utilizador publique ou carregue, incluindo a representação de qualquer outro indivíduo ou entidade.

  • forneça ou crie hiperligações para sites externos que infrinjam o presente Código de Conduta.

  • inclua conteúdo protegido por leis de propriedade intelectual, direitos de privacidade ou publicidade, ou qualquer outra legislação aplicável, a menos que detenha ou controle os direitos referentes a esse conteúdo ou lhe tenham sido concedidas todas as permissões necessárias.

  • se destine a prejudicar ou explorar menores, seja de que forma for.

  • se destine a solicitar ou recolher informação identificativa de qualquer menor (qualquer indivíduo com menos de 18 anos), incluindo, sem limitação: nome, endereço de correio electrónico, morada particular, número de telefone ou nome do estabelecimento de ensino.

  • invada a privacidade de uma pessoa ao tentar obter, recolher, armazenar ou publicar informação identificativa privada ou pessoal, tais como palavras-passe, informações de conta, números de cartões de crédito, endereços ou outra informação de contacto, sem o seu conhecimento e consentimento prévios.

  • seja ilegal ou viole qualquer legislação e regulamentos locais aplicáveis; incluindo, sem limitação, pornografia infantil, brutalidade, incesto, drogas ilegais, pirataria de software e perseguição.

  • ameace, persiga, difame, defraude, degrade, vitimize ou intimide um indivíduo ou grupo de indivíduos por qualquer motivo; incluindo discriminação com base na idade, sexo, incapacidade, etnia, orientação sexual, raça ou religião; ou incite ou encoraje outra pessoa a fazê-lo.

  • prejudique ou perturbe o funcionamento do computador de outro utilizador ou permita, a si ou a terceiros, acederem ilegalmente a software ou contornar a segurança de Web sites ou servidores, incluindo, sem limitação, spamming.

  • tente fazer-se passar por um empregado da Microsoft, agente ou gestor, anfitrião, administrador, moderador, outro utilizador ou qualquer outra pessoa, através de quaisquer meios.

  • promova ou, de outro modo, facilite a compra e venda de armas ou munições.

  • contenha ou possa ser considerado "correio electrónico não solicitado", "spam", "cartas em cadeia", "esquemas de pirâmide", "marketing afiliado" ou publicidade comercial não solicitada.

  • caracterize incorrectamente o conteúdo publicado ou carregado pelo Utilizador, ou contenha conteúdo idêntico ou similar a outro conteúdo já publicado.

  • tente manipular os serviços, incluindo sistemas de classificação e reputação nos serviços, através da infracção de qualquer uma das disposições do presente Código de Conduta, conspirando com terceiros quanto à votação ou utilização de múltiplos perfis.

  • se proponha para realizar transferências de fundos internacionais para montantes que excedem o preço de venda de um item, visando solicitar um reembolso de uma parte do pagamento.

  • contenha publicidade a esquemas para ganhar dinheiro, cartões de desconto, crédito fácil, inquéritos online ou concursos online

 

Terminação e Cancelamento

A Microsoft reserva-se o direito, apenas no seu entender e sem nenhuma obrigação, de rever e remover os serviços e conteúdos criados pelos utilizadores que bem entender e sem aviso prévio, bem como de eliminar conteúdos e contas. Além disso, a Microsoft reserva-se o direito, apenas no seu entender, de banir participantes ou terminar o acesso a serviços.

 

Recursos adicionais:

Código de conduta Windows Live:

http://windows.microsoft.com/pt-PT/windows-live/code-of-conduct

Contrato de serviços da Microsoft:

http://windows.microsoft.com/pt-PT/windows-live/microsoft-services-agreement

Microsoft® Bing™ Maps Platform APIs’ Terms Of Use:

http://www.microsoft.com/maps/product/terms.html

Política Anti-spam da Microsoft:

http://privacy.microsoft.com/pt-pt/anti-spam.mspx

Destaques da Declaração de Privacidade Online:

http://privacy.microsoft.com/pt-pt/default.mspx

Windows 8 em computadores com resolução de ecrã inferior a 1024×768

Os requisitos de hardware necessários para instalar o Windows 8 são muito idênticos ao do Windows Vista (lançado em 2005). Esta característica faz com que seja perfeitamente possível, e na maioria dos casos benéfico, atualizar o sistema operativo para o Windows 8.

Uma das primeira experiências que fiz, ainda durante a fase beta do Windows 8, foi atualizar um portátil Magalhães (MG2) para o Windows 8. O processo de instalação decorreu sem qualquer problema e notava-se inclusivamente um aumento significativo de performance nos processos de arranque e desligar. A única coisa que correu menos bem foi o facto da placa gráfica não suportar nativamente a resolução 1024×768, o que fez com que não pudesse transferir e usar as aplicações modernas.

O objetivo deste artigo é explicar passo a passo uma das formas possíveis de ultrapassar esta questão.

 

Segundo a página de requisitos do Windows 8 (http://windows.microsoft.com/pt-PT/windows-8/system-requirements) é necessário a placa gráfica suportar uma resolução mínima de 1024×768 para se poder aceder à Loja Windows, transferir e/ou executar aplicações modernas (aka metro apps). Ora o Magalhães, bem como muitos outros netbooks vendidos nos últimos anos em Portugal e no mundo, não suportam nativamente esta resolução, isto faz com que ao aceder a qualquer aplicação moderna seja apresentada a mensagem de erro “This app cannot open the screen resolution is too low for this app to run””.

As gráficas dos portáteis suportam tipicamente dois tipos de saída: a interna (ecrã que está no portátil) e a externa (porta VGA/HDMI/DVI que permite ligar o portátil a um projetor/televisão/ecrã). A resolução suportada pela gráfica para a saída externa não tem de ser igual à suportada para a interna e, em bom rigor, é isto que ocorre na maior parte das vezes, ou seja, a saída externa permite resoluções bem mais elevadas do que a interna. A gráfica do Magalhães não é exceção e por isso apliquei um truque bastante antigo: dizer à gráfica que a saída interna suporta as mesmas resoluções que a externa.

É óbvio que existe uma justificação válida para os portáteis não suportarem resoluções elevadas no ecrã interno: a imagem pode ter de ser distorcida para caber no ecrã. Mas como o objetivo era apenas poder usar aplicações simples, a imagem ficar pequena demais não era entrave.

 

Os passos para realizar esta operação são os seguintes:

  1. Pressionar [WIN]+W e escrever “regedit”
  2. No registry navegar até ao ramo “HKEY_LOCAL_MACHINE\SYSTEM\CurrentControlSet”
  3. Localizar a chave “Display1_DownScalingSupported”
  4. Alterar o valor da chave “Display1_DownScalingSupported” de 0 para 1
  5. Repetir se existirem mais chaves “Display1_DownScalingSupported” com o valor a 0
  6. Reiniciar o computador
  7. Uma vez reiniciado, aceder ao Ambiente de Trabalho, clicar com o botão direito do rato e escolher a opção de contexto “Resolução de ecrã”
  8. Alterar o valor do campo “Resolução” para “1024 x 768”

 

E já está! Para verificar que correu tudo bem clicar no mosaico “Loja”.

Pacotes de idioma de apresentação no Windows 8

Todas as edições do Windows 8 suportam a instalação de “Language Interface Pack” (LIP), ao contrário do que acontecia no Windows 7 onde apenas as edições Enterprise e Ultimate suportavam esta funcionalidade.

O LIP é uma funcionalidade do Windows que permite a abstração do idioma do sistema operativo do idioma de apresentação, ou seja, é possível ter um Windows instalado no idioma Inglês e o texto que ele apresenta ao utilizador estar em Português. Esta funcionalidade é útil para ambientes empresariais onde existe a necessidade de uniformizar a instalação/manutenção do Windows sem “obrigar” os utilizadores trabalhem diáriamente num idioma não nativo, ou no mundo dos testes, onde se pretende validar comportamento de uma determinada aplicação num idioma diferente daquele que se tem instalado sem que para isso seja necessário uma instalação nova do Windows.

É possível ter instalado mais do que um pacote de idioma na mesma máquina.

A título histórico convém relembrar que no passado (versões anteriores ao Windows XP) para se ter um Windows no idioma Português era necessário instalar logo de raiz o sistema operativo nesse idioma. Nas versões XP, Vista e 7 do Windows, o suporte de pacotes de idioma de apresentação estava limitado a algumas edições específicas.

 

 

Como instalar um idioma de apresentação no Windows 8

Os passos para transferir e instalar um pacote de idioma do Windows 8 são os seguintes:

1. Pressionar combinação de teclas [WIN]+W e escreve “language”

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2. No painel de resultados clicar em Language”

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3. No painel “Change your language preferences” clicar em “Add a language”

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4. Localizar o idioma que se pretende instalar e clicar em “Add”

5. Agora no painel de idiomas aparece disponível o idioma adicionado. Em alguns casos pode ser necessário clicar em “Options” e para transferir o idioma de apresentação.

 

 

Consultório: Quero instalar o language pack mas aparece a informação “A language pack isn’t available”

 

Recentemente encontrei um computador nesta situação, ou seja, a funcionalidade de adicionar LIPs estava presente mas não me era possível adicionar o pacote de idioma referente ao Português.

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A forma de contornar que usei pode não ser viável para todos os utilizadores pois requer uma subscrição válida do MSDN ou do TechNet, mesmo assim partilho aqui os passos que efetuei.

1. Aceder à página de downloads do TechNet e transferir o “Windows 8 Language Pack – DVD (Multiple Languages)”

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2. Montar o ISSO, ou seja, no Windows 8 e no meu caso, efetuar um duplo clique no ficheiro “mu_windows_8_language_pack_x64_dvd_917544.iso”

3. Aceder à pasta E:\langpacks\pt-pt e copiar o ficheiro “lp.cab” para uma localização qualquer (por exemplo para o Ambiente de Trabalho)

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4. A partir da linha de comandos executar o comando “lpksetup”

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5. Clicar em “Install display languages”

6. No ecrã de seleção de idiomas clicar em “Browse” e selecionar o ficheiro do idioma

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7. Prosseguir com os restantes passos de instalação

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8. No final da instalação aceder novamente ao ecrã de idiomas

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9. Clicar em “Options” para o idioma “Português (Portugal) ”

10. Na seção “Windows display language” clicar em “Make this the primary language”

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11. Terminar a sessão do Windows e já está! A próxima vez que iniciar a sessão já está tudo em Português!

 

 

Recursos adicionais

Artigo sobre os pacotes de idioma no Windows 8: http://support.microsoft.com/kb/2607607/pt?wa=wsignin1.0

O que fazer caso a Conta Microsoft seja comprometida

Neste artigo vou enumerar os passos a efetuar na eventualidade da Conta Microsoft (Microsoft Account) ser comprometida e descrever algumas boas praticas para evitar este tipo de situação.

A “Conta Microsoft” é o termo usado para designar o serviço de autenticação criado pela Microsoft com o intuito de unificar e facilitar o controlo de acesso a diversos serviços como por exemplo, Hotmail, Xbox, Windows, etc. Este serviço de autenticação já tem mais de 10 anos e já teve outras designações, tais como, Microsoft Passport Network, .NET Passport, Windows Live ID e agora, com o surgimento do Windows 8, foi reformulado e apresentado sob o nome Conta Microsoft.

Diz-se que uma conta foi comprometida, ou na gíria informática hackeada, quando alguém que não o utilizador legítimo, consegue aceder à conta desse utilizador. Tipicamente esse acesso ilícito tem o propósito de acesso a informações pessoais, negar o acesso ao legítimo utilizador ou mais vulgarmente, envio de mensagens de correio não solicitadas ou em nome de terceiros.

Grande parte do comprometimento das contas é conseguido através de software malicioso que acaba por se conseguir infiltrar e por consequência instalar no computador da vítima para assim obter as credenciais de acesso aos serviços. Um outro vector de ataque são as “palavra-passe fracas” ou as respostas às perguntas de recuperação demasiado “fáceis”.

 

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Medidas proactivas

  1. Através de um computador seguro, isto é, um computador que se sabe estar livre de vírus/malware, não é partilhado por mais nenhum utilizador  e cuja ligação à internet não é partilhada, aceder ao endereço https://account.live.com e na secção “Informações de segurança e palavra-passe” incluir informação de recuperação, tal como, endereço de email alternativo, especificação de PC Fidedigno a partir do qual possa solicitar a recuperação da conta e para quem não tiver problemas em usar o telemóvel no serviço de recuperação, associar o número à conta.
  2. Se possível o endereço de email a usar na conta Microsoft não deverá ser um email público, ou seja, deve ser um endereço de email usado exclusivamente para este fim.
  3. Aceder ao endereço https://account.live.com/managessl?ru=http%3a%2f%2fmail.live.com%2fdefault.aspx%3frru%3dInbox e forçar que o acesso ao serviço Hotmail (ou Outlook.com) seja sempre efetuado através de ligação HTTPS
  4. Ter instalado um antivírus que se atualize periódica e automaticamente
  5. Não instalar aplicações que não tenham sido solicitadas por ti
  6. Caso tenhas de aceder à Conta Microsoft através de um computador público, é recomendável que utilizes um código de utilização única, ou seja, um código que te é enviado por SMS para o telemóvel que é só válido uma única vez. Desta forma, se o computador que vais usar para aceder se encontrar infectado, o código de acesso capturado não é passível de ser usado uma segunda-vez. Para mais informações sobre este serviço consulta a página http://windows.microsoft.com/pt-PT/windows-live/sign-in-single-use-code
  7. Usar alias do email em vez do endereço de email principal/associado à conta. O serviço de correio Hotmail/Outlook.com permite a criação de até 5 endereços de correio associados à conta principal.

 

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Ecrã onde é especificado o uso da ligação HTTPS no processo de início de sessão

 

É importante relembrar o seguinte:

  • A palavra-passe a usar no acesso a este serviço deve ser única, ou seja, não deve ser reutilizada em mais nenhum serviço;
  • A palavra-passe não deve ter o nome do utilizador, nome verdadeiro ou nome da empresa
  • Não utilizador palavras completas
  • Aproveitar o facto de a Conta Microsoft suportar até 16 caracteres e usar o máximo
  • A resposta à pergunta de segurança não deve estar acessível na internet nem ser do conhecimento “geral”;
  • O PC Fidedigno a designar, deve ser, como o próprio nome diz, fidedigno, ou seja nada de máquinas partilhadas;

 

 

Medidas reativas

Se ainda conseguires iniciar a sessão:

  1. Altera de imediato a palavra-passe
  2. Altera o endereço de email alternativo para um endereço que esteja sob o teu total controlo

Caso já não consigas iniciar a sessão:

  1. Lê o artigo técnico “Palavra-passe esquecida ou outros problemas de início de sessão” (http://windows.microsoft.com/pt-PT/windows-live/sign-in-cant) que descreve os passos que deves efetuar para despistar eventuais problemas de acesso à Conta Microsoft.
  2. Pedir a um amigo com o qual seja habitual corresponderes-te por email que reporte por ti o facto da tua conta ter sido comprometido. Os passos são simples: após o teu amigo ter entrado no Hotmail, abrir qualquer mensagem de correio que tenha sido enviada por ti e escolher a opção “Lixo” | “O meu amigo foi vítima de acesso ilícito!”
  3. Se mesmo assim não conseguires iniciar a sessão, resta-te solicitar a reposição da palavra-passe. Este pedido pode ser efetuado através do endereço https://account.live.com/password/reset.
  4. Caso o processo de reposição da palavra-passe não seja aceite, podes solicitar a recuperação da conta através do endereço https://account.live.com/acsr

 

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Opção para reportar acesso ilícito a partir de uma outra Conta Microsoft

 

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Aspeto da página de recuperação da Conta Microsoft

 

Passos a efetuar após recuperação da conta

Assim que é determinado que a conta foi de facto comprometida e que o utilizador que está a solicitar a recuperação da conta é de facto quem diz ser , é dado início à limpeza das configurações da conta, ou seja, são removidos os endereços de envio, desativados o reencaminhamento de mensagens, as respostas automáticas e as contas associadas.

  1. Uma vez restaurado o acesso à conta torna-se necessário ajustar novamente a recepção de emails de outras contas, redefinir o reencaminhamento de mensagens, as respostas automáticas, redefinir os IDs associados e na eventualidade dos emails e contatos terem sido eliminado, restaura-los da pasta dos excluídos.
  2. Tentar perceber como foi perpetrado o acesso ilícito à conta e implementar medidas que evitem situações similares.
  3. Reler as sugestões dadas neste artigo sobre as medidas proactivas e implementa-las : )

 

 

 

Recursos adicionais

Página principal sobre ajuda e procedimento da Conta Microsoft:

http://windows.microsoft.com/pt-PT/windows-live/microsoft-account-help-center

Página de perguntas e respostas mais frequentes relacionadas com conta acedida de modo ilícito:

http://windows.microsoft.com/pt-PT/hotmail/hacked-account-faq

Preços e procedimentos de atualização para o Windows 8

Utilizadores que compraram computador novo após dia 2 de junho de 2012

 

A Microsoft anunciou a disponibilização da atualização do Windows 8, a preço promocional, para todos os utilizadores que tenham comprado um PC após o dia 2 de junho. Desde o dia 20 de Agosto, que o processo de registo para atualização do Windows 8 se encontra disponível, sendo a oferta válida para 140 países, de entre os quais Portugal.

Para procederem à atualização do novo sistema operativo, os utilizadores apenas terão de submeter o seu pedido mediante o registo no sítio http://windowsupgradeoffer.com/pt-PT.

 

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O processo de registo vai estar aberto a todos os utilizadores até ao dia 31 de janeiro do próximo ano, permitindo o upgrade do Windows 7 para o Windows 8, a preço promocional. Após esse período, todos os utilizadores que queiram proceder à atualização do sistema operativo, estarão sujeitos ao pagamento completo da versão.

Cada licença de atualização aplicar-se-á apenas a um PC e só poderá ser instalada em PCS com uma licença válida para um sistema operativo qualificado, dos quais são exemplo o Windows XP SP3, o Windows Vista ou o Windows 7.

 

Os dados necessário para requisitar a atualização são os seguintes:

  • Nome
  • Email
  • Telefone
  • Data de aquisição do computador
  • Nome da loja
  • Marca PC
  • Modelo do PC

 

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Restantes utilizadores

Segundo um artigo recente no blogue da equipa Windows, os utilizadores com versões anteriores do Windows (Windows XP, Windows Vista) ou que tenham adquirido o computador antes de 2 de junho de 2012 (com por exemplo o Windows 7), poderão atualizar para a versão Windows 8 PRO por apenas 39,99€.

Este preço é super competitivo se tivermos em conta que a edição é a PRO, ou seja, a edição mais completa para o mercado doméstico (ver artigo https://ojmoura.wordpress.com/2012/07/30/edies-do-windows-8/).

O processo de atualização será efetuado através do assistente Windows 8 Upgrade Assistant que vai acompanhar todos os passos do processo, desde a aquisição, validação de compatibilidade e claro a instalação.

A página oficial será provavelmente a http://windows.com

 

 

 

 

 

Recursos adicionais:

– Anuncio oficial sobre a campanha de atualização por 14,99€:

http://www.microsoft.com/portugal/presspass/comunicados.aspx?ID=478

– Perguntas e respostas sobre a atualização a 14,99€:

https://windowsupgradeoffer.com/pt-PT/Home/Faq

– Artigo sobre atualização a 39,99€:

http://windowsteamblog.com/windows/b/bloggingwindows/archive/2012/07/02/upgrade-to-windows-8-pro-for-39-99.aspx

– Edições do Windows 8:

https://ojmoura.wordpress.com/2012/07/30/edies-do-windows-8/

Instalação versão demonstração do Windows 8 Enterprise no VMware

Ao contrário do Windows 7 em que era possível efetuar a instalação do sistema operativo sem especificar nenhuma chave do produto, o Windows 8 exige que seja especificada uma product key válida.

Esta situação ocorre porque no Windows 8 a licença fica “agarrada” à máquina. Como se pode imaginar esta questão provoca constrangimentos no processo de desenvolvimento de software e de testes pois exigiria que o programador tivesse que adquirir licenças adicionais se pretendesse virtualizar o ambiente de desenvolvimento ou o ambiente de testes.

Para colmatar este problema, a Microsoft disponibilizou uma versão trial do Windows 8 Enterprise válida por 90 dias que não carece de chave de produto.

Ao tentar efetuar a iniciar a instalação no VMware Player foi apresentada a seguinte mensagem:

Windows cannot find the  Microsoft Software License Terms. Make sure the installation sources are valid and restart the installation.”

 

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Após reler por diversas vezes a página da Microsoft e o email que recebi após o descarregamento do ISO em que confirmavam a não ser necessário a chave de produto no processo de instalação instalação, apercebi-me que este problema só poderia estar relacionado com o VMware…. e estava! Durante o processo de criação de máquina virtual não tinha preenchido o ecrã relativo à chave de produto e o VMware estava a tentar fazer uma instalação não assistida do Windows 8.

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A forma de contornar esta questão é simples: No assistente de criação de máquina virtual deve escolher-se a opção “I will install the operating system later.”  e na janela de configuração do hardware mapear o dispositivo CD/DVD para o ISO.

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Depois é só ligar a máquina virtual!

 

 

Recursos adicionais:

– Página oficial para saber mais e descarregar o Windows 8 Enterprise (x86 e x64):

http://msdn.microsoft.com/en-us/evalcenter/jj554510.aspx